sábado, 14 de novembro de 2015

Correntes





Prisioneiro de mim mesmo venho a tentar,
 desprender-me das algemas do tempo que insiste em me acorrentar. De um lado tento me soltar,
tentando redesenhar minha história...
 e do outro tento escrever minha própria trajetória.
 Em um circulo vicioso a caminhar,
 na luta contra o tempo tento me encontrar.
 Vago dias e noites, às vezes sem pensar, se existe nesse mundo, um lugar pra eu morar.
 Noites de insônias que me rodeiam e fazem pensar,
 em todas as possibilidades que minha vida poderia encontrar.
 Se é, não sei, mas teimo em tentar...
 converso desconverso e o possível universo me gira sem parar. Tonteio, panqueio, me bato soluço, querendo me ver no imbsoluto. Certo ou errado, sigo a caminhar.
 Por caminho tortos e longos, sem saber em que vou me deparar.
 No caminho da incerteza continuo a vagar,
 tentando todo sentido da vida encontrar.
 Que vida ou morte? Venha alguém, me disserte.
 Esse todo sentido que na vida me segue.
 Espero, sem arros, ignos ou erres...
 caminhar com sorrisos, noutro mundo limpo e leve.
 Como uma pluma solta ao ar, deixar os ventos do destino me carregar.
Passando por tudo o que eu tentava evitar,
 os caminhos incertos da vida começo a enfrentar.
 Daí lembro que sou prisioneiro, dos que foram os meus primeiros. Lutando contra as facas, algemas, abcertezas do caminho enfiado goela a baixo natureza.
Na natureza tento me libertar, das algemas do tempo que tendem em me aprisionar.
Sigo em frente sempre a imaginar, uma forma ou maneira de conseguir me libertar.
...E rodas, rodeios na gira revolta,
me vejo confusa em mente sem volta.
 Sem querer prisão, mesmo a que me conforta, morrer sem negar e incerteza que corta.
Destorcendo a realidade, girando contra o mundo.
 Através do tempo tento me encontrar,
 seguindo a canção do universo que tenta me aprisionar.
 Canção que hipnotiza, mas firme sem parar, não paro a busca do que há mais pra lá.
 Porque quero o saber, com ver e pensar, ainda sabendo o que não vou encontrar.
 Busco, pesquiso, fico a imaginar, sigo tudo o que o universo tenta me privar.
Nessa inconstância continuo a seguir,
respostas de uma vida que tende a me reprimir.
 Reprimem eles! Eles a mim! Mim (índio) que não quer só deitar e dormir.
 Mim que pergunta, mim sempre a queimar, as prisões qu`eles ousam querer me trancafiar.



Junior Ramone, Fernanda Lemos, Neto Silva

terça-feira, 16 de junho de 2015

Lado Negro




Quando me olho no espelho vejo a solidão,
 a falta de alegria e um vazio no coração.
 Em você eu encontrei o caminho pra voltar,
 voltar à escuridão q me fazia caminhar.
 Gira e torce, volta e meia sem a sorte encontrar.
 Na escuridão eu consigo trilhar,
 o caminho que a luz não consegue me levar.
 Que a vida não separe o que a morte pode me trazer.
 No lado negro da lua, eu consigo transparecer.
 Mostrando o que realmente sou,
 até mesmo as migalhas de humanidade que me restou.
 Fragmentos do meu ser, deixei em cada um, em cada lugar, 
pessoas e locais que conheci ou cheguei a simpatizar.

Jr Ramone

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sem Controle



Quem sou eu, quem é você?
De onde vem essa vontade louca de te querer?
Onde estou, e onde vou parar?
Sem controlar essa vontade louca de te encontrar!

Não sei o que fazer, nem sei o que querer.
Só sei que da minha vida não quero te perder.
E nessa confusão fico a pensar,
aonde meus sentimentos vão me levar.


Caminhando sozinho sigo a vagar,
sem saber se um dia com você eu vou estar.


Jr Ramone

Moribundo



Tentando controlar meu próprio pensamento,
Levo uma vida de dor e sofrimento.
Pelas ruas escuras venho a vagar,
A procura de entorpecentes para me acalmar.

Tentando fugir da realidade que me corroí,
Tudo que faço aos poucos me destrói.
Me automedicando começo a sentir,
toda dor e desespero se esvair .


A tentativa de fugir da realidade que me consome por dentro,
Me leva crer que perecerei a qualquer momento.
Uma vitima da vida é o que sou,
e força para seguir em frente não me restou.


Jr Ramone